A segunda temporada de Game of Thrones dá continuação à sua jornada em The Night Lands, seu segundo episódio. Aqui, todas as linhas de acontecimento da temporada começam a dar seus pequenos passinhos.
Uma das coisas que me chamou a atenção nesse episódio foi as mudanças de algumas acontecimentos em relação ao livro. Sem dar spoilers do que ainda vem por aí, muita coisa mudou de ordem ou não aconteceu exatamente como no livro. Não quero soar como um reclamão, mas queria deixar isso registrado.
Em The Nigh Lands, finalmente conhecemos Pyke e as Ilhas de Ferro, domínio dos Greyjoy. Theon volta pra casa e descobre que a recepção calorosa que imaginara ficou apenas na sua cabeça mesmo. Seu pai simplesmente queima a proposta de Robb Stark e dá um esculacho no filhão. Catelyn Stark estava certa no último episódio: os Greyjoy não são confiáveis e ainda vão aprontar muitas confusões da pesada até o fim da temporada.
Em Porto Real, o destaque ficou para Tyrion começando a limpar a corte do domínio da sua irmã enquanto coloca homens seus em posições estratégicas. Por exemplo, ao nomear Bronn como chefe da Guarda Real, acaba colocando os soldados ao seu controle, ao lado dos selvagens da temporada passada.
Daenerys Targaryen, a Mãe de Dragões, continua com dificuldade para sobreviver no deserto. Depois de mandar alguns dos membros do seu khalasar em diferentes direções para saber o que os aguarda. Um deles acaba perdendo a cabeça. Literalmente. De que valem dragões se você não consegue mantê-los vivos, dona Dany?
Além da Muralha, continuamos vendo a Patrulha da Noite acampada no “castelo” de Craster, o selvagem que dá uma pimbada nas filhas e tal. Jon Snow acaba se dando mal por seguir o selvagem após seguí-lo pela floresta. O que acontecerá com o bastardinho? Por que os produtores estão dando tanta atenção à essa história que não é tão interessante assim? Mistérios de Game of Thrones.
Entre os 4 reis combatentes, apenas um teve real avanço em alguma coisa nesse episódio. Stannis Baratheon conseguiu o apoio do pirata Salladhor Saan, graças ao apoio de Davos Seaworth. Aliás, Davos protagoniza com o filho um interessante debate sobre religiões novas e velhas, lealdade e coisas do tipo. Já o próprio Stannis, andou se entendendo muuuito bem com a feiticeira Melisandre. Estou ansioso para saber que poderes esconde essa mulher.
E como podemos esquecer de falar de Arya Stark, minha atual personagem favorita da série? Tão sujinha, tadinha. Finalmente Arya conseguiu algum destaque, já que ofi praticamente esquecida no primeiro episódio da temporada. A garota, que finge ser um rapaz, segue em direção ao Norte com Yoren, da Patrulha do Norte, Gendry, filho bastardo de Robert Baratheon, e Torta Quente, o gordinho chato. Ela e Gendry já trocam segredos e fica por isso mesmo. Por enquanto.
No mais, não dá pra reclamar muito do episódio, que acabou sendo legal. O destaque fica para o Mindinho e a cena com Ros, a prostituta vivida por Esmé Bianco e para a cena entre Tyrion e Varis. Peter Dinklage e Conleth Hill são atores extraordinários e o texto dos diálogos dos dois estavam fantástico.
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